06/11/19
Tabatinga, AM
Maxciel Pereira dos Santos
Aliado causa indígena
Idade
34
Motivação do crime
Defesa do território indígena
Status da investigação
Na polícia, em andamento
Falam que eles tinham uma lista e iam matar mais gente [além do Maxciel]. E que meu nome estava nela
Como morreu
Um tiro no pescoço fez Maxciel Pereira dos Santos cair da moto, sem vida. Foi aí que seus colegas da Funai entenderam que as ameaças que o servidor vinha sofrendo não eram boatos. Defensor dos indígenas do Vale do Javari (AM), ele trabalhava nas operações de combate à caça, pesca, garimpo e exploração madeireira no território, que reúne a maior população de indígenas isolados do mundo. Max, como era chamado pelos amigos, foi assassinado em Tabatinga (AM) na presença da enteada e da mulher, que segue com "um medo que não passa" e sem nenhuma explicação sobre os mandantes do crime. “É como se a qualquer momento ele fosse voltar”, afirma a viúva.
O que dizem os investigadores
O Ministério Público Federal do Amazonas autorizou uma prorrogação de prazo para que a Polícia Federal termine a investigação. Já a Polícia Federal não respondeu aos questionamentos da reportagem.
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