“Esse trabalho que a gente faz é pesado, acaba com o corpo. O cansaço pesa demais. E para ganhar dinheiro você precisa ter força, porque pagam por produção. Ganhava o dobro quando era jovem. É justo? Não, mas é assim que funciona.
Na (fazenda) Brasil Verde, eu trabalhava roçando. A água que eu levava para o serviço de manhã, uma água suja de córrego, ia esquentando com o sol. Não tinha alternativa: ou tomava água quente ou morria de sede. A gente ficava se retorcendo com dor o dia inteiro.”
José Leandro da Silva, 58 anos, trabalhador rural