“A (Polícia) Federal já tinha falado com a gente à tarde. Disse que a gente não trabalhava mais para aquela fazenda e que no dia seguinte voltariam para pegar a gente - tinha que organizar carro para todo mundo, comida. Falaram também para ficarmos juntos e atentos. Você acha que alguém dormiu? Teve quem tirou a rede e deitou no chão, com medo dos caras (fiscais) chegarem atirando no meio da noite. Tive foi medo deles queimarem a gente. Morrer antes da hora é ruim... Essa fazenda é má.”
Pedro Fernandes da Silva, 48 anos,